A Trilha de Aprendizagem é uma metodologia que vem ganhando cada vez mais adesão dentro das empresas, especialmente com a popularização das universidades corporativas, da educação continuada e dos recursos de gamificação.

Ela prevê uma sequência de atividades que levam os colaboradores até o final de uma jornada. Ações de capacitação complementares que consideram a performance individual das pessoas para avançar no conteúdo e conquistar novos conhecimentos e habilidades específicas. 

Entenda mais sobre como criar um percurso de ensino eficiente para a aprendizagem corporativa.  

  

Trilhando caminhos de sucesso  

Pense no ensino corporativo como um percurso de formação, onde cada um pode aprimorar ou praticar competências que devem estar bem niveladas entre todos.

Nós incorporamos essa metodologia em muitos dos treinamentos criados com os nossos clientes.

Como no Treinamento Comercial SUPERBRAS, que entrega um caminho de erros e acertos para que o colaborador reforce e aprofunde seus conhecimentos práticos sobre um sistema implantado.

Ou o game corporativo da CBA, onde os colaboradores têm autonomia para escolher como e onde iniciar o treinamento, e seus resultados em cada desafio os levam para novos patamares. 

É possível traçar dois modelos de trilhas de aprendizagem:  

 

Trilha linear 

As atividades acontecem em uma sequência definida. Isso significa que o colaborador tem acesso à próxima fase somente quando termina a anterior. Logo, ao completar todas as tarefas, ela terá finalizado o caminho.  

Esse modelo é muito usado nos treinamentos gamificados, onde o aluno precisa atingir uma pontuação mínima para avançar para as próximas etapas.

De modo geral, os jogos são uma metodologia eficiente, que guia o colaborador pelo processo de aprendizagem sem tirar dele a autonomia e o poder de decisão.   

Ao mesmo tempo em que o coloca como protagonista, na figura do jogador, o game também oferece um caminho a ser seguido, garantindo a lógica da aprendizagem.
 

Trilha agrupada  

O modelo agrupado oferece mais autonomia para o aluno, sem abrir mão de objetivos a serem alcançados. Nesse modelo, é possível escolher qual material será estudado, em meio a diversas opções. 

É fundamental escolher uma meta e indicar um mínimo de atividades. Por exemplo, a trilha será concluída quando o colaborador atingir 70% das tarefas propostas, que podem ser divididas por modalidades ou competências.   

Portanto, a aprendizagem acontece de acordo com as vontades e desejos do colaborador, que realiza suas escolhas a partir de suas aspirações e expectativas. 

É ele quem avalia as opções que melhor se encaixam em seu estilo de aprendizagem, considerando também as habilidades que já possui e aquelas que deseja melhorar. 

 

4 Passos para elaborar uma Trilha de Aprendizagem engajadora 

Criar um programa de educação continuada pode envolver diferentes conhecimentos da equipe de T&D. Separamos aqui 4 pontos importantes para considerar na construção da sua Trilha de Aprendizagem 

 

1. Entenda as necessidades de aprendizagem:  

O primeiro passo é saber quais são as necessidades da empresa e, consequentemente, dos colaboradores.  

Isso significa reconhecer dentro das soft e hard skills, quais habilidades precisam ser melhor desenvolvidas e treinadas para que as pessoas trabalhem com mais autonomia.   

É importante reconhecer quais são as competências necessárias para um plano de carreira que atenda as expectativas do colaborador e da empresa. Depois, subdividir em temas menores, complementares uns aos outros.  

 

2. Roteirize as relações entre temas: 

Esse roteiro nada mais é que o caminho a ser percorrido pelo colaborador. Mesmo no modelo agrupado, é necessário que as atividades sigam uma lógica e tenham finalidades específicas.   

Uma técnica eficiente é envolver o aluno em um storytelling que o coloque como personagem central do processo. E apresentar ao colaborador os benefícios adquiridos com cada treinamento.   

O adulto precisa enxergar o destino antes de iniciar a caminhada. Ou seja, compreender os motivos pelos quais participa dessa jornada. Com isso, ele consegue realizar escolhas de forma consciente.   

 

3. Diversifique os recursos para treinar:  

A variedade de atividades, ou etapas, é importante para um programa envolvente. Se o colaborador encontra um desafio diferente a cada etapa, ou uma nova metodologia que traga um recurso diferente, ele fica mais instigado a participar.   

Nesse sentido, quanto mais variadas forem as atividades, mais estimulante será o aprendizado. Para isso, é preciso pensar em diferentes ferramentas e metodologias de ensino, considerando todos os recursos digitais disponíveis.  

 

4. Avalie os resultados da trilha:  

Entender como o aprendizado está sendo colocado em prática e aplicar as lições aprendidas é fundamental. Não só para medir o sucesso das ações, mas também para adequá-las quando necessário.

Determinar indicadores de T&D eficientes é o que torna possível recalcular a rota e construir um caminho de ensino sólido. 

Lembre-se de que não existe fórmula certa. Cada empresa, cada treinamento e cada indivíduo possuem suas necessidades, o que torna esse monitoramento essencial.  

 

Por que criar Trilhas de Aprendizagem  

Os treinamentos corporativos podem ser mais criativos e estimulantes, transmitindo conteúdos de fundamental importância de forma leve e divertida.  

A Trilha de Aprendizagem é uma metodologia baseada nos pilares da aprendizagem de adultos, com benefícios que contribuem para incentivar a autonomia, aumentar o engajamento e estimular as trocas de conhecimento.

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