Personagens ajudam a despertar o interesse, promovem o protagonismo dos colaboradores na aprendizagem e contribuem para a autonomia, desenvolvimento da memória e assimilação do conteúdo em games corporativos 

Para conquistar a identificação imediata das pessoas, esses personagens devem ser cativantes, ter relação direta com o dia a dia e as atividades realizadas na empresa. Esses são pontos fundamentais para humanizar o treinamento.  

O processo de criação dessas figuras tem início antes da parte tecnológica ser colocada em prática. Hoje, vamos falar sobre as etapas evolvidas nesse desenvolvimento. 

  

Dicas de como criar personagens para games corporativos  

Cada treinamento gamificado feito aqui na Target é totalmente personalizado: trilhas de aprendizagem específicas, com desafios e personagens únicos.   

Confira algumas dicas que usamos na hora de criar esses personagens:  

  

Comece pelo contexto  

Independentemente do objetivo do treinamento, o personagem não pode ser descolado do storytelling desenvolvido para o jogo, que, por sua vez, deve se relacionar com o contexto da empresa.  

Ou seja, tanto história, quanto personagem, precisam estar diretamente ligados à realidade do jogador.   

Por isso, é importante prever desde o início o que acontecerá com ele de acordo as ações e decisões tomadas ao longo das atividades.  

  

Defina quem é o personagem  

Para gerar identificação, ele não precisa, necessariamente, representar um colaborador da empresa.  Essa liberdade criativa dependerá do objetivo do treinamento.  

Por exemplo, se a ideia é desenvolver habilidades de vendas, os personagens principais podem ser um Cliente, que precisa de ajuda, e um Agente Comercial externo da empresa.   

A ideia é inserir os colaboradores em cenários e desafios reais. Assim como fizemos no jogo “Força de Vendas”, desenvolvido para a Supergasbras, onde existem duas trilhas diferentes: uma focada no Consultor de Vendas, e a outra para o Agente Comercial, cada uma com seu personagem principal.   

Também é possível criar personagens que atuem como guias, conduzindo o jogador para diferentes desafios e níveis dentro dos games corporativos, sem necessariamente executar ações.   

Essas definições estabelecem as funções dentro da história e ajudam a criar as características e a personalidade dos personagens. 

  

Desenvolva as características e identidade  

Após definir quem são as figuras presentes no jogo, é hora de descrever as características físicas e emocionais de cada uma delas.   

Nessa etapa, é fundamental que o jogador se reconheça nas características comportamentais que explicam quem é o personagem e qual é o seu papel e na história.  

Por isso, é importante que ele seja o mais familiar e palpável possível.   

Ao criar personagens, observe os seguintes pontos:  

  • Características humanas: não significa desenhar ou não uma pessoa, mas sim oferecer ao personagem características que gerem empatia.
     
  • Personalidade: explore o humor, a seriedade e outras emoções que causem efeito significativo no jogador.
     
  • Vulnerabilidade: permita que o personagem demonstre entendimento sobre as possibilidades de erros e acertos em cada atividade.   

Esses aspectos, quando bem trabalhados, fazem com que as pessoas se aproximem do personagem mais facilmente e consigam se enxergar no lugar dele.  

 
É hora de falar sobre representatividade   

As pessoas são diversas e, por isso, os personagens de jogos também devem ser.  

Muito além de gerar identificação, hoje a representatividade é uma responsabilidade social. Ela valoriza a existência das diferentes etnias, gêneros, crenças e orientações sexuais. 

Nesse contexto, os jogos têm o mesmo papel de outros tipos de produções culturais. No passado, a tendência era reproduzir um padrão humano ideal imaginário, que não condiz com a realidade do nosso país. 

Para quebrar essa reprodução sistêmica, é preciso olhar em volta e enxergar as pessoas. Suas diferenças podem e devem ser representadas por personagens de games.  

Essa também é uma maneira de fortalecer a cultura da inclusão dentro da organização. 

 

Superpoderes são sempre bem-vindos

Mesmo que o personagem represente um humano, habilidades extras servem para empoderar o jogador, que pode se sentir “indestrutível” diante dos desafios de sua rotina. 

Os poderes especiais do personagem podem ser herdados de outras áreas da empresa, por exemplo, que sejam complementares à do jogador.  

Essa é uma forma de passar a ideia de trabalho em equipe de forma subliminar, estreitando os laços de sinergia entre setores. 

Também é possível criar superpoderes mirabolantes, sem perder a conexão com o palpável. Nesse caso, é importante deixar claro que a ficção está a serviço da realidade.

Pense nos obstáculos do jogo  

O jogo corporativo tem como objetivo desenvolver uma ou mais habilidades que se relacionem com as rotinas de trabalho.   

Desse modo, é vital que o personagem principal faça com que o jogador rapidamente perceba a importância de se envolver com o treinamento proposto.  

Para isso, ele precisa se relacionar com os obstáculos apresentados, desafiando o jogador com dilemas e atividades que desenvolvam Hard e Soft Skills, através de objetivos claros.  

No game desenvolvido para a CBA, sobre Conduta e Compliance, por exemplo, os personagens são figuras fictícias que colocam o jogador frente a situações e questões reais.  

Com isso, o engajamento acontece de forma natural e espontânea.  

 

Games Corporativos com personagens personalizados  

Para conquistar os objetivos traçados, cada elemento de um treinamento precisa fazer sentido e conversar entre si.  

Ao criar games corporativos, trabalhamos para que história, cenários e personagens sejam uma unidade coesa. Nosso time de especialistas está sempre preparado para criar conteúdos criativos e dinâmicos.   

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