A gamificação de conteúdo é uma técnica usada para ensinar sobre temas da empresa por meio de jogos, para criar treinamentos mais dinâmicos e interessantes.
Os conteúdos ficam mais atrativos quando a experiência de aprendizagem é enriquecida com recursos digitais de interação.
Todos os tipos de temas podem ser abordados a partir da lógica de um jogo. Basta seguir os princípios básicos da jornada de um jogador.
Continue lendo e saiba mais sobre os passos para gamificar do jeito certo.
Gamificação de conteúdo, por onde começar
Antes de iniciar o desenvolvimento, é preciso entender qual o objetivo da capacitação. Isso é, definir quais conceitos, técnicas ou habilidades deverão ser aprendidas.
Neste sentido, realizar o Levantamento de Necessidade de Treinamento é o primeiro passo para a gamificação.
O LNT ajuda a levantar questões como o relacionamento entre as pessoas, os conhecimentos técnicos, comportamentos inadequados e problemas internos entre equipes.
As dificuldades e oportunidades para melhorias e desenvolvimento indicarão de maneira objetiva quais pontos deverão guiar a elaboração do game.
Ao concluir todos os níveis e desafios, o jogador precisará saber como aplicar o aprendizado em sua rotina de trabalho, de maneira prática.
Etapas para uma gamificação de conteúdo eficiente
Um treinamento pode ser considerado como gamificado quando utiliza os princípios de jogos para aplicar um conteúdo.
Ou seja, as etapas de sua criação estão diretamente ligadas aos elementos que fazem de todo jogo, um jogo.
Confira 5 passos essenciais para fazer gamificação de conteúdo, que se aplicam a todas as centenas de possibilidades e recursos que podem ser usados para tornar cada jogo único.
1. Estabeleça um desafio
Não existe game sem desafio, e são as metas bem definidas que o tornam interessante.
Pode ser chegar ao final de um tabuleiro, ou conquistar uma porcentagem da pontuação, ou um número específico de moedas e estrelas, por exemplo, o fundamental é deixá-las claras logo no início.
Outro ponto importante, é pensar em desafios que se relacionem com as habilidades a serem desenvolvidas.
Como no treinamento sobre conduta e compliance da CBA, onde estabelecemos desafios reais, em formatos de jogos, que reforçaram 14 das principais diretrizes do Código de Conduta e do Programa de Compliance da empresa.
Com o objetivo de tomar decisões assertivas, de acordo com o Código, os jogadores progridem de forma individual, aumentando seu aproveitamento na medida em que passam por diferentes situações.
Então, é a meta que orienta os jogadores, estimulando o foco e a participação.
2. Crie regras objetivas
As regras também atuam como guias para o jogador, direcionando-o pelo caminho para conquistar seus objetivos.
De modo geral, elas impõem limitações na forma como se alcança as metas. E no ambiente corporativo, são elas que demonstram ao usuário as tomadas de decisões erradas, e representam as consequências de seguir um caminho contrário ao esperado.
Então, mais do que determinar as condições para a vitórias, as regras definem as possibilidades de tomada de decisão, exemplificando também as consequências das decisões tomadas.
3. Elabore um sistema de recompensas
O sistema de pontuação varia conforme o objetivo, sendo pensado de forma personalizada para cada jogo.
Ele também precisa fazer sentido para o público-alvo e oferecer status, acessos restritos, poder e coisas em geral; e podem, inclusive, se transformarem em premiações reais para os colaboradores.
Entretanto, o mais importante é que as recompensas demonstrem que as escolhas feitas estão certas, representando os avanços conquistados dentro e fora do game.
Um exemplo é o “Força de Vendas” SUPERBRÁS, desenvolvido pela Target. Nele, as conquistas são representadas por medalhas, que não somam pontos e sim incentivam os profissionais a continuarem jogando.
As medalhas se relacionam com o objetivo central do treinamento: fortalecer as vendas. Neste sentido, elas representam skills como produtividade, comprometimento e fidelização.
Assim, o sistema de recompensas mostra para as pessoas que suas decisões no jogo possuem valor no dia a dia do trabalho.
4. Acompanhe os resultados
É também importante pensar em maneiras de mostrar ao jogador se ele está perto ou longe de atingir a meta estabelecida.
Uma barra de progressão, placar de pontos, trilha de um tabuleiro, ou até mesmo o acúmulo de moedas, ou corações são maneiras dele ter controle sobre seu andamento.
Para ter o efeito esperado, o acompanhamento precisa ser intuitivo e claro, assim como no Game Jornada CBA, onde a posição no tabuleiro de cada pessoa muda conforme ela acerta ou erra os desafios, até chegar no final.
5. Sugira um novo desafio
Aqui, o jogo não termina quando acaba. Isso porque reforçar o aprendizado no dia a dia de trabalho também faz parte desse processo
Então, além de propor diversos desafios, fazendo com que o usuário avance de níveis indo do mais fácil ao mais difícil, é possível estabelecer desafios externos, aplicáveis na vida real.
Essa é uma boa maneira de dinamizar os treinamentos híbridos e reforçar para as pessoas que as habilidades desenvolvidas durante o game precisam ser colocadas em práticas na rotina organizacional.
Pense além da gamificação de conteúdo
Entregar um treinamento gamificado pode ser a novidade que você precisa para conquistar engajamento e resultados práticos.
Trabalhamos a gamificação de conteúdo personalizada para a realidade de cada negócio, com recursos e ferramentas sob medida.
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