Imersão, geração de ideias, criação de um protótipo e aplicação de testes: esses são os quatro passos do Design Thinking para empresas – método que traz muitos ganhos quando o assunto é treinamento corporativo.
A forma tradicional de treinar está mudando porque o público está cada vez mais participativo. As pessoas querem emitir suas opiniões e, mais que aprender, querem fazer junto. Isso exige dos departamentos de Recursos Humanos uma conduta dinâmica e envolvente.
Com foco na inteligência coletiva, o Design Thinking traz o cenário ideal para a construção conjunta do conhecimento sobre as melhores práticas dentro das empresas, aumentando os índices de adesão e engajamento dos colaboradores.
As vantagens do Design Thinking para empresas no ensino corporativo
Em primeiro lugar, essa não é uma imposição de regras, mas uma maneira de criar um ambiente criativo e colaborativo. Afinal, maximizar a geração de ideias é potencializar as ofertas de soluções, possibilitando novas saídas.
Em um mercado competitivo, quem aposta na inovação certamente ganha destaque. E o Design Thinking tem tudo a ver com isso. É um convite para pensar e agir de forma disruptiva, por meio das mais diversas perspectivas.
Esse modelo favorece capacitações humanizadas e personalizadas – feita por e para os colaboradores. Conheça mais vantagens dessa metodologia:
Experiência do colaborador
A possibilidade de desenvolvimento é decisiva para a retenção de talentos. Mas isso vai muito além de uma lista de treinamentos oferecidos.
É importante que o profissional se sinta parte da organização, e perceba que cresce ao mesmo tempo em que a organização atinge melhores resultados.
O Design Thinking para empresas ajuda a estimular o senso de pertencimento, orgulho e integração entre os colegas e áreas. Dessa forma, toda a jornada do colaborador é impactada positivamente.
Criação de novas formas e formatos de aprendizado
O desafio é criar capacitações mais interativas, que realmente movimentem as pessoas em torno de um tema focal. É nesse ponto que a perspectiva de Design Thinking aplicada aos treinamentos pode ajudar.
Ela pressupõe uma jornada de imersão, análises e pesquisas, onde diferentes soluções podem ser testadas para a resolução de um problema, sempre com a ação direta dos criadores e usuários das capacitações.
Desse modo as entregas são certeiras, e cada treinamento foca nas habilidades que realmente precisam ser desenvolvidas.
Os 4 passos do Design Thinking para empresas
Listamos aqui alguns passos para aplicar o Design Thinking na elaboração dos seus próximos treinamentos.
1. Mergulhar de cabeça
A primeira fase é chamada de imersão – e aqui vale de tudo para entender o problema: benchmarking dos concorrentes que também aplicam determinado treinamento, pesquisas e entrevistas com funcionários e lideranças, alinhamentos com fornecedores especialistas em treinamento corporativo, feedback de clientes, etc.
Com isso, é possível identificar melhor o público, premissas, horários, turnos, formatos e outros aspectos importantes para alcançar uma taxa de adesão alta.
Lembre-se de trazer para estratégia a experiência dos colaboradores em treinamentos anteriores sobre o tema focal e seus reflexos no dia a dia operacional.
2. Chuva de ideias
A segunda fase é a ideação. Ou seja, começar a dar corpo para tudo o que foi abordado na fase inicial de estruturação da capacitação.
Existem algumas formas interessantes para a otimizar a organizar essas ideias, como os mapas de conceitos e diagramas, sempre valorizando a cocriação de conteúdo, com uma equipe multidisciplinar.
Uma boa dica é considerar as diferentes possibilidades de formas e formatos, assuntos, canais e funções de um treinamento. Em um primeiro momento, todas as ideias são bem-vindas, com filtros categóricos para chegar à melhor solução.
3. Temos um protótipo
No ensino corporativo, também é possível criar protótipos: uma pílula para ser testada, garantindo as principais funções para geração de feedbacks.
Pode ser um módulo de treinamento, uma fase de um jogo, ou a uma parte da jornada de aprendizagem. O objetivo é disponibilizar um piloto que possa ser usado na prática.
Uma dica importante é, antes de liberar a iniciativa para todos, criar uma banca avaliadora. Pode ser um grupo de usuários-chave, ou outra forma de avaliação e geração de indicadores.
4. Testar, corrigir, mensurar
Após testar o protótipo, é hora de fazer acontecer. E o pensamento de design, quando aplicado à educação corporativa, exige um movimento de ir-e-vir.
Após a aplicação do treinamento, é necessário ouvir opiniões, mensurar, identificar e corrigir possíveis equívocos e, então, testar de novo.
A mensuração de resultados não é uma etapa exclusiva do Design Thinking, pois é importante para diversas áreas.
É justamente a análise dos resultados que fortalece ainda mais os impactos positivos de uma capacitação.
Soluções inteligentes e personalizadas
Oferecemos novas soluções inovadoras todos os dias para acompanhar as tendências e transformações da educação corporativa, e a abordagem do Design Thinking para empresas é uma grande aliada nessa jornada.
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