Transformar conhecimento tácito em explícito: esse é um dos principais objetivos da valorização do capital intelectual. Principalmente quando esse conhecimento corre o risco de se perder, seja com pessoas que se aposentam, ou saem da empresa.
Em 2007, o economista norte americano Thomas A. Stewart lançou o livro Capital Intelectual – A nova vantagem competitiva das empresas. Nele, o autor colocou a informação e o conhecimento como as armas nucleares da nossa era.
Saber transformar informações em conhecimento é uma habilidade fundamental dos profissionais que ajudam suas empresas a se destacarem da concorrência. E instigar a participação das pessoas é um dos papéis da área de T&D.
Os componentes do capital intelectual
De modo geral, podemos indicar três componentes principais que, juntos, compõem o ativo intelectual de uma empresa. Ele não se constitui de partes distintas, mas de intercâmbio entre todas elas.
1. Capital estrutural
Está relacionado com toda a estrutura organizacional que dá suporte para que o capital humano cresça. Desde recursos tecnológicos, até processos internos para facilitar o desenvolvimento do negócio.
Entram nessa conta os Programas de Treinamento, a cultura de aprendizagem dos colaboradores, planilhas, controles de qualidade, sistemas e plataformas de gestão.
Regras de uso devem garantir o sigilo sobre os segredos comerciais, direitos autorais e propriedades intelectuais.
2. Capital relacional
Aqui entra a capacidade da empresa de se relacionar com o público externo, como clientes, fornecedores, acionistas e agências reguladoras.
Ele diz respeito ao acúmulo de estoques de conhecimento que sustentam o trabalho das pessoas, e sobre a forma como a sociedade respeita o fluxo interno de ações.
O capital relacional existe para que os colaboradores percebam sempre do que o cliente precisa, observe e valorize o relacionamento com eles.
Assim, conseguem prever problemas externos e adiantar soluções, entregando aquilo que deve estar prontamente disponível.
3. Capital humano
O capital humano é, especificamente, o conjunto de recursos humanos, habilidades e conhecimentos compartilhados dentro da empresa.
Considera todo o valor agregado pelos profissionais por meio dos seus conhecimentos técnicos e suas experiências, seus comportamentos e competências individuais.
Valorizar esse capital, e conectar a estratégia de negócio com a estratégia de talentos, são bases fundamentais para o crescimento da organização.
Capital intelectual e T&D
O principal desafio é o desenvolver processos que estimulem o compartilhamento dos conhecimentos individuais acumulados sobre a rotina de trabalho. Isso torna o ensino corporativo mais colaborativo e real.
Confira algumas formas práticas para fazer isso:
Gestão do conhecimento
É através de uma boa gestão do conhecimento que se consegue perceber as forças e as fraquezas das pessoas, para nortear as demandas de T&D.
Plataformas LMS, por exemplo, ajudam a fazer o mapeamento completo da aprendizagem. Desde a definição, até a avaliação dos indicadores que vão demonstrar a necessidade de reformular, ou de criar novos treinamentos.
Elas permitem entregar mais autonomia para as pessoas fazerem o auto-gerenciamento do próprio processo de aprendizado, favorecendo o pensamento crítico.
As plataformas de gestão do conhecimento são uma maneira de reconhecer o capital humano e expandir o capital estrutural da organização.
Treinamentos e capacitações
Treinamentos personalizados transformam positivamente a visão das pessoas em relação às capacitações. Cursos criativos e inovadores ajudam a engajar colaboradores e desenvolver uma cultura de aprendizagem.
As pessoas passam a entender como o conhecimento individual possui valor para os resultados de toda a equipe. Assim, passam a tratar o compartilhamento de informações entre colegas como uma maneira de crescer e de fortalecer as relações.
Dessa forma, as capacitações deixam de ser apenas uma parte obrigatória da rotina, e tornam-se momentos de troca e evolução.
Universidades corporativas
A maior parte do capital intelectual é imensurável: está na cabeça de cada um e, portanto, é imprescindível para fortalecer a cultura de aprendizagem.
As Universidades Corporativas são espaços para armazenar e disponibilizar o conhecimento que já circula entre as pessoas. E para proporcionar um ambiente de aprendizagem que incentiva a busca pela informação.
Colha os benefícios de valorizar o capital intelectual
Diferentemente de um ativo financeiro, o capital intelectual não pode ser quantificado apenas em números. Vários de seus benefícios são percebidos de forma indireta, como:
- Fluxo de informação e aprendizagem entre todos os setores;
- Identificação do nível de capacitação básica de cada pessoa;
- Valorização das experiências e habilidades individuais;
- Otimização para desenvolver treinamentos mais eficientes;
- Definição de sistemas de análise de desempenho baseados em métricas significativas;
- Redução da taxa de turnover;
- Incentivo à inovação.
- Geração de oportunidades de colaboração e comunicação;
- Conexão entre as pessoas e o negócio.
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