2016 será um ano de expansão do e-learning e isso trará reflexos diretos para os treinamentos corporativos.
O aprendizado informal ganha cada vez mais força e a discussão “on-line versus off-line” dá lugar a questões como “quais tecnologias e recursos são mais adequados para a minha realidade”.
Reunimos neste post 5 tendências dos treinamentos corporativos em 2016
1 – Menos “e” e mais “learning”
2016 será também o ano das reduções de custos. Plataformas tecnológicas (LMS) robustas, que muitas vezes oferecem dezenas de recursos que o administrador nem sempre utiliza, vem sendo substituídas por soluções enxutas. Com isso, verbas antes alocadas para investimentos mensais na administração da plataforma, podem ser utilizadas na produção de conteúdos relevantes que realmente entregam resultados.
Ainda no contexto de redução de custos, treinamentos presenciais obrigatórios que podem ser substituídos por soluções online ganham cada vez mais força. Horas extras, logística, terceirizações, tudo isso pode ser reduzido com a produção de conteúdos digitais personalizados e padronizados.
2 – e-Learning personalizado
Está aberta a temporada de caça aos treinamentos com bonequinhos que falam por balõezinhos. Treinamentos genéricos e infantilizados, desrespeitam a inteligência dos aprendizes e, ao invés de engajar, só reforçam o conceito de que e-learning é chato e desmotivante.
Um dos princípios da andragogia diz que adultos aprendem melhor quando os conteúdos estão contextualizados para alguma aplicação prática de seu dia a dia. Dessa forma, treinamentos que representam a sua realidade são absorvidos com muito mais facilidade.
Quanto mais personalizada a experiência de aprendizado maior o engajamento. Quanto mais entretenimento na forma de pensar os conteúdos (edutainment) mais motivação e melhores resultados.
3 – Mobile Learning – uma escola de bolso
2015 foi o ano em que o celular ultrapassou o desktop. O mobile mudou a forma como interagimos com a informação. Não estamos mais online ou offline, estamos conectados em tempo integral. Cada vez mais o aprendizado por meios informais está em nosso dia a dia e o celular tem papel fundamental nessa mudança.
Antes de mais nada, lembre-se, a pior forma de disponibilizar um conteúdo em celular é “encolher” o conteúdo do desktop. Essa frase leva a crer que a grande preocupação quando se desenvolve um treinamento para mídias móveis está no design. Sim, está, mas o foco não deve estar só no design.
Um “treinamento móvel” tem a possibilidade de explorar interatividades complementares às idealizadas para desktop. Questionários via SMS, que podem ser respondidos a caminho do trabalho, ou mesmo uma atividade interativa em campo, mediada por um tablet, são alguns exemplos de atividades pensadas para o mobile.
Por isso, desde o início do projeto, avalie a possibilidade de criar atividades complementares em plataformas mobile. Isso pode impactar em tecnologia, design, didática específica, mas principalmente nos resultados.
4 – Blended Learning – o mix do digital com o presencial
Grande parte das empresas que utilizam algum tipo de treinamento mediado por computador já perceberam que, por melhor e mais interessante que seja o conteúdo, a transferência do aprendizado acontece é na prática.
Isso não diminui a importância das ferramentas digitais na capacitação das equipes, porém, os antigos “padrinhos”, ou multiplicadores, devem estar envolvidos nos projetos de capacitação desde o seu início. Assim, a linguagem dos treinamentos práticos e digitais será alinhada e os objetivos definidos no início do projeto, estarão mais próximos de serem alcançados.
5 – Aprendizado adaptativo – o Big Data chega para ensinar
O bom uso dos relatórios fornecidos por qualquer plataforma LMS oferece informações importantes para o cruzamento de dados. Esse cruzamento ajuda a avaliar, não só os alunos, como também a qualidade dos conteúdos.
Imagine um software que analise o aproveitamento do aluno e defina, com base nas informações processadas, qual trilha de aprendizagem ele deve seguir… Isso pode parecer distante da realidade da grande maioria das empresas brasileiras, mas aqui estamos falando de uma tendência mundial.
Além dessas 5 tendências, temos ainda o gamification, social media, realidade aumentada, microlearning, entre outras, mas essas ficam para um próximo post.
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