O MicroLearning, com seu ensino modular, teve alta adesão antes da pandemia, e se firmou como um recurso para o aprendizado de longo prazo. Agora, no pós-pandemia, surge uma necessidade ainda mais enxuta: o NanoLearning e suas “pílulas de conhecimento”.
Em meio à uma escassez de atenção das pessoas, as pequenas doses de conteúdo têm trazido os melhores resultados. Segundo pesquisas recentes, 8 segundos é o novo tempo médio da nossa capacidade de concentração.
Muitas pessoas enfrentam dificuldades para se dedicar aos estudos e manter foco. Isso pode ser reflexo dos estímulos rápidos e dinâmicos que se popularizaram durante a pandemia, nas redes sociais, como os vídeos do TikTok.
No contexto do ensino corporativo, a proposta é que o aprendizado seja cada vez mais curto, rápido e dinâmico. Um tema de cada vez, com duração de até dois minutos, indo direto ao ponto da questão.
Como aplicar o NanoLearning
Não é sobre dividir um vídeo em várias partes e distribuir aos poucos.
Você deve planejar e desenvolver cada assunto de forma personalizada, fechando um ciclo completo de raciocínio. A cada pílula, entregue uma mensagem com início, meio e fim.
Seja em forma de áudios, vídeos interativos ou animações, o fundamental é que os conteúdos sejam curtos.
Somado a isso, o colaborador não deve esperar para continuar estudando.
O segredo é engatilhar uma série de pílulas curtas, constantes e sequenciais, capazes de manter a aprendizagem contínua. Isso evita a perda de interesse e aumenta o engajamento.
Jornada de aprendizagem
As trilhas de aprendizagem são feitas para guiar as pessoas durante o processo de ensino.
Essa jornada deve sugerir que, a cada dia, exista uma nova meta a ser cumprida, algo novo a ser aprendido.
Aqui, vale instigar a curiosidade do aluno, despertando nele o interesse em continuar aprendendo e pesquisando sobre o tema.
Com isso, os dois minutos oferecidos pela pílula se multiplicam ao longo do dia, e até da semana, em forma de debates e busca por mais informações sobre o assunto.
Autonomia na aprendizagem
Os diferentes aspectos relacionados ao NanoLearning devem estar alinhados com a autonomia do colaborador, que precisa sentir-se dono do seu próprio processo.
Por isso, é fundamental oferecer materiais que abram portas para o conhecimento e, ao mesmo tempo, incentivem as pessoas a buscá-los sozinhas.
O ensino não deve ser obrigatório, ou compulsório, pois cada um compreende a importância de se qualificar e possui condições de seguir sua trilha como desejar.
Aplicabilidade
Outro ponto forte do NanoLearning é que ele sugere a aplicação da chamada “aprendizagem no fluxo de trabalho”.
As pessoas têm a oportunidade de treinar dentro de seus ambientes e rotinas de trabalho e, assim, reforçar o aprendizado em atitudes reais do dia a dia.
A prática repetida de atividades fortalece as conexões sinápticas do cérebro, que são os caminhos de comunicação entre os neurônios. Elas são indispensáveis para o processamento e a transmissão de informações.
Como forma de mensuração da aprendizagem, essa metodologia estimula a conversa e a troca de informações entre colegas, e também quizes rápidos, usando gamificação para testar os conhecimentos adquiridos.
3 motivos para aplicar o NanoLearning
- Aprendizagem no fluxo de trabalho:
Esse formato permite que os treinamentos sejam acessados durante a rotina, como nos intervalos do trabalho, em urgências ou no horário mais conveniente. - Personalização:
Por serem doses pequenas, é mais fácil personalizar para uma determinada área ou equipe. - Cultura de aprendizagem:
As pílulas diárias criam e fortalecem a cultura da aprendizagem contínua.
Melhoria contínua
O ensino corporativo é vivo e está em constante adaptação frente às mudanças da sociedade e demandas das pessoas. O exercício de olhar para o mercado, e aproveitar o melhor desse movimento, depende de você.
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